Theodor Lessing | |
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Nascimento | 8 de fevereiro de 1872 Hanôver, Império Alemão |
Morte | 31 de agosto de 1933 (61 anos) Mariánské Lázně, Chéquia |
Residência | Misburg-Anderten, Hanôver |
Sepultamento | Jewish cemetery in Mariánské Lázně |
Nacionalidade | alemão |
Cidadania | Alemanha |
Cônjuge | Ada Lessing |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, escritor, jornalista e professor |
Empregador(a) | Universidade de Hanôver |
Theodor Lessing (Hanôver, 8 de janeiro de 1872 — Marienbad, 30 de agosto de 1933) foi um filósofo judeu alemão. Lessing é conhecido por se opor à ascensão de Hindenburg como presidente da República de Weimar e por seu clássico sobre o "ódio judeu" (Der jüdische Selbsthaß), um livro que ele escreveu em 1930, três anos antes de Hitler chegar ao poder, no qual ele tentou explicar o fenômeno dos intelectuais judeus que incitaram o antissemitismo contra o próprio povo judeu e que consideravam o judaísmo a fonte do mal no mundo.
Os ideais políticos de Lessing, bem como seu sionismo, fizeram dele uma pessoa muito controversa durante a ascensão da Alemanha nazista. Ele fugiu para a Checoslováquia, onde morava em Marienbad, na aldeia de um político social-democrata local. Na noite de 30 de agosto de 1933 ele foi assassinado por alemães dos Sudetos simpatizantes do nazismo. Lessing foi baleado através de uma janela da vila onde ele morava. Seus assassinos eram nacional-socialistas alemães da região dos Sudetas, Rudolf Max Eckert, Rudolf Zischka e Karl Hönl. Eles fugiram para a Alemanha nazista após o assassinato.[1]
As visões filosóficas de Lessing foram influenciadas por Nietzsche e Afrikan Spir. De acordo com Theodore Ziolkowski, Lessing em "Geschichte als Sinngebung des Sinnlosen" (História como Significado do Insensato), "escrevendo na tradição de Nietzsche, ele argumentou que a história, sem validade objetiva, equivale a uma construção mítica imposta a uma realidade desconhecida, a fim de dar alguma aparência de significado".[2]