Thomas R. Marshall | |
---|---|
28º Vice-presidente dos Estados Unidos ![]() | |
Período | 4 de março de 1913 a 4 de março de 1921 |
Presidente | Woodrow Wilson |
Antecessor(a) | James S. Sherman |
Sucessor(a) | Calvin Coolidge |
27º Governador de Indiana | |
Período | 11 de janeiro de 1909 a 13 de janeiro de 1913 |
Vice-governador | Frank J. Hall |
Antecessor(a) | Frank Hanly |
Sucessor(a) | Samuel M. Ralston |
Dados pessoais | |
Nome completo | Thomas Riley Marshall |
Nascimento | 14 de março de 1854 North Manchester, Indiana, ![]() |
Morte | 1 de junho de 1925 (71 anos) Washington, D.C., ![]() |
Alma mater | Wabash College |
Esposa | Lois Irene Kimsey (1895–1925) |
Partido | Democrata |
Religião | Presbiterianismo |
Profissão | Advogado |
Assinatura | ![]() |
Thomas Riley Marshall (North Manchester, 14 de março de 1854 – Washington, D.C., 1 de junho de 1925) foi um político norte-americano que serviu como o 28º vice-presidente dos Estados Unidos durante a presidência de Woodrow Wilson. Marshall, um proeminente advogado de Indiana, tornou-se um ativo e conhecido membro do Partido Democrata ao realizar inúmeros discursos pelo estado e organizar vários comícios que posteriormente o ajudaram a ser eleito o 27º governador de Indiana. No cargo, ele propôs uma constituição estadual e outras reformas de cunho progressista, gerando muitas controvérsias. A minoria Republicana acionou as cortes do estado para impedir mudanças na constituição.
Sua popularidade como governador, e o fato de Indiana ser um swing state, o ajudou a conseguir a indicação democrata para vice-presidente junto com Wilson e sua subsequente eleição em 1912. Divergências ideológicas entre os dois durante o primeiro mandato fez Wilson limitar a influência de Marshall na administração, e seu tradicional bom humor fez o presidente mudar o escritório do vice-presidente para fora da Casa Branca. Em seu segundo mandato, Marshall fez vários discursos pelo país durante a Primeira Guerra Mundial. Enquanto Wilson estava na Europa, ele tornou-se o primeiro vice-presidente a realizar reuniões de gabinete. Como presidente do Senado dos Estados Unidos, um pequeno número de senadores anti-guerra mantiveram um impasse ao se recusarem a encerrar o debate. Para garantir que legislações de guerra cruciais fossem ratificadas, Marshall fez a câmara adotar sua primeira regra processual permitindo que empasses fossem encerrados por uma maioria de dois terços – uma variação dessa regra permanece em uso até hoje.
A vice-presidência de Marshall é mais lembrada por uma crise de liderança em outubro de 1919 após Wilson ter sido incapacitado por um derrame. Por causa de sua antipatia pessoal por ele, os conselheiros e a esposa de Wilson queriam impedir que Marshall descobrisse a verdadeira condição do presidente para que não assumisse a presidência. Muitas pessoas, incluindo chefes de gabinete e líderes do Congresso, pediram para Marshall tornar-se presidente interino, mas ele se recusou a assumir o cargo à força temendo criar um precedente. Sem um líder no executivo, os oponentes da administração derrotaram a ratificação do tratado da Sociedade das Nações.
Muito conhecido por sua perspicácia e senso de humor, uma das piadas mais duradouras de Marshall veio em um debate no senado quando, em resposta ao catálogo das necessidades da nação feito pelo senador Joseph L. Bristow, ele proferiu a frase, "O que esse país precisa é um bom charuto de cinco centavos", provocando várias risadas. Depois de seu mandato como vice-presidente, Marshall abriu uma firma de advocacia em Indianápolis, escrevendo vários livros sobre direito e suas memórias, Recollections. Ele continuou a viajar e discursar publicamente. Marshall morreu em 1925 durante uma de suas viagens, vítima de um infarto agudo do miocárdio.