Thysanoptera | |||||||||||||
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Ocorrência: 220–0 Ma | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Sub-ordens[2] | |||||||||||||
Terebrantia |
Os insetos da ordem Thysanoptera (do grego thysanos = franja, pteron = asa) são popularmente conhecidos como tripes (do grego thripos), que significa “verme da madeira”, uma vez que diversas espécies vivem em madeira morta e alimentam-se de fungos.[3] No Brasil, algumas espécies são também conhecidas como “lacerdinhas”, “amintinhas”, “azucrinóis”ou “barbudinhos”. Algumas das que danificam plantas são chamadas de “piolho da cultura em questão” ou “tripes do sintoma causado”.[3][4] Eles estão distribuídos pelos 5 continentes[5] e atualmente são conhecidas pouco mais de 6160 espécies de tripes,[6] sendo que no Brasil foram identificados cerca de 600, correspondendo a quase 10% da espécies conhecidas.[7]
Os adultos apresentam corpo alongado e delgado,[8] com o tamanho variando de 0,5 a 15mm e a coloração de esbranquiçada a negra.[3]Possuem arólios na região mais distal das pernas[9][10][3][8][11] que auxiliam na adesão ao substrato;[3][11][9] podem apresentar 2 pares de asas[10][3][12] com franjas de cerdas,[13][14][3] mas também ha indivíduos ápteros;[9][3][14][13][10] e um aparelho bucal único entre os insetos do tipo picador-sugador assimétrico,[15][3][11][10][9] utilizado para raspar e picar o alimento.[15] O ovipositor é a principal característica na diferenciação das duas subordens: em Terebrantia é cônico, penetrante[14] e saliente;[3] e em Tubulifera é tubular, interno[3] e não penetrante.[14]
São conhecidos principalmente por serem fitófagos[13][11] devido aos danos que causam às agriculturas[14] (indução de galhas;[8] necrose e queda de folhas, frutos e flores; formação de cecídeas;[14] transmissão de vírus),[8][12] mas mais de 50% alimentam-se de fungos[7] e existem espécies predadoras de pequenos artrópodes (principalmente de ácaros, coccídeos e mesmo outros tripes fitófagos),[13][14] mas muitas espécies também são muito importantes para a polinização de algumas plantas.[8][12]
A maioria possui reprodução sexuada,[13] mas também ocorre reprodução por partenogênese[13][12] nas espécies em que não ha machos ou estes são raros.[12] O desenvolvimento pós-embrionário é intermediário entre hemimetábolo e holometábolo,[8] sendo conhecido como remetabolia.[14][13]
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