O Torneio de Roland Garros de 2023 foi um torneio de tênis disputado nas quadras de saibro do Stade Roland Garros, em Paris, na França, entre 28 de maio e 11 de junho. Corresponde à 56ª edição da era aberta e a 122ª de todos os tempos.[1]
Rafael Nadal defendia o título, mas desistiu do torneio dias antes do início, devido à lesão. Foi a primeira vez que o campeão de 14 troféus em Paris não participou da chave, desde a estreia, em 2005. Iga Świątek foi a vencedora de 2022, que manteve o êxito subsequente ao derrotar a tcheca Karolína Muchová em três sets, na final.[2]
A ausência de Nadal facilitou a vida de Novak Djokovic para a disputa particular de maior vencedor de títulos do Grand Slam entre no simples masculino. Estavam empatados em 22, cada. Derrotando Casper Ruud na final, o sérvio atingiu a liderança isolada.[3]
O título trouxe dois jogadores à liderança de seus rankings: Djokovic, de volta, em simples, e Austin Krajicek, pelo primeiro major da carreira, em duplas. Junto de Ivan Dodig, o americano, derrotou facilmente a dupla belga Sander Gillé e Joran Vliegen.[4]
Nas duplas femininas, foi a vez de Hsieh Su-Wei levantar o quinto caneco da categoria, depois de um período afastada do tênis, e de Wang Xinyu fazê-lo pela primeira vez.[5] Nas mistas, Miyo Kato e Tim Pütz venceram em três sets apertados na final. Neste, uma história curiosa: Kato foi desclassificada em duplas femininas, por interpretação do juiz, após, justamente ela, acertar uma boleira de maneira involuntária. Na chave da glória, chegou a enfrentar a parceira da competição do infortúnio, Aldila Sutjiadi, pelas semifinais.[6]
O Brasil encerrou a participação em Roland Garros com marcas notáveis. Ao chegar à semifinal de simples, na qual perdeu para a então campeã Świątek, e com a derrota de Muchová na final, Beatriz Haddad Maia assegurou a entrada no top 10 da WTA, feito inédito ao país – considerando que o ranking foi criado nos anos 1970. Além disso, é a primeira brasileira a chegar nessa fase do torneio desde 1968, com Maria Esther Bueno. Considerando todos os Slam e ignorando o gênero, um brasileiro não chegava tão longe em simples desde 2001, com Gustavo Kuerten.[7][8]
Por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia, as organizações tomaram diversas medidas contra a Rússia e a Bielorrússia no esporte. Este foi o quarto Slam em que os jogadores desses países foram permitidos de participar, mas sob bandeira neutra.[9][nota 1]
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