Em 1904, Emil Kraepelin examinou pela primeira vez com metodologia científica os tipos de personalidades similares ao transtorno de personalidade antissocial, e serviu de base para a criação deste diagnóstico.
O transtorno de personalidade antissocial (TPA)(português brasileiro) ou perturbação da personalidade antissocial (PPAS)(português europeu), comumente referido como sociopatia, é um transtorno de personalidade descrito no DSM-V, caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais e indiferença ou desrespeito pelos direitos e pelos sentimentos dos outros. Frequentemente o indivíduo demonstra também baixa consciência ou sentido de moral associado a um histórico de problemas legais e comportamentos agressivos ou impulsivos.[4][5] Na classificação internacional de doenças (CID), é chamado de transtorno de personalidade dissocial (Código: F60.2).[6]
Costuma-se distinguir o conceito de distúrbio da personalidade antissocial do conceito de psicopatia. Muitos pesquisadores argumentam que a psicopatia é um distúrbio que se sobrepõe ao TPA, mas é distinto deste.[7][8][9][10][11]
Na população em geral, as taxas dos transtornos de personalidade podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66% entre presidiários.[12]
↑Fountoulaskis KN, Leucht S, Kaprinis GS. Personality disorders and violence. Curr Opin Psychiatry. 2008;21(1):84-92. Review
↑MORANA, H. C. Subtypes of antisocial personality disorder and the implications for forensic research: issues in personality disorder assessment. Internal Medicine, v.6, p. 187-99. 1999.
↑Gollan JK, Lee R, Coccaro EF (2005). "Developmental psychopathology and neurobiology of aggression". Development and Psychopathology 17 (4): 1151–71. PMID 16613435.
↑ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) (Ed.). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID -10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.