Valhala, Valíala, Valhalla (/vælˈhælə/, do nórdico antigo Valhöll: "Salão dos Mortos",[1] em alemão: Walhala) ou Palácio dos Einherjar (em português "Palácio dos mortos heroicos"),[2] na mitologia nórdica e nas religiões pagãs nórdicas, como a popular Ásatrú, é um palácio[3] com enorme salão com 540 quartos — situado em Asgard e dominado pelo deus Odin —[2][4] no qual metade dos guerreiros mais nobres e destemidos mortos em batalha são levados pelas valquírias após a morte para viverem com Odin[2][3] (enquanto a outra metade vai para os campos Folkvang da deusa Freia), onde participam de combates diários, para manter o exercício da luta e preparar-se para o dia de Ragnarök (em português "o dia do fim do mundo).[2]
Antes do salão ergue-se a árvore dourada Glasir, e o teto da sala está coberta de escudos de ouro. Várias criaturas vivem em torno do salão, como o veado Eikþyrnir e o bode Heidrun, ambos descritos como estando no topo de Valhala e consumindo a folhagem da árvore Læraðr.
Valhala é atestada no Edda em verso, compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais anteriores, e na Edda em prosa, escrita no século XIII por Snorri Sturluson, Heimskringla. Nas estrofes de um poema anônimo do século X que comemora a morte de Érico Machado Sangrento conhecido como Eiríksmál, assim como compilado em Fagrskinna.