Valles Marineris | |
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Valles Marineris, a formação geológica mais notável de Marte, pode ser visto do espaço como um corte na superfície do planeta. | |
Planeta | Marte |
Tipo | vallis |
Coordenadas | 13.9° S, 59.2° W |
Profundidade | - 7 km |
Extensão | ~ 4000 km |
Quadrângulo | Phoenicis Lacus, Coprates e Margaritifer Sinus |
Descoberta | Mariner 9 |
Epônimo | Vales de Mariner em latim |
Valles Marineris (Vales de Mariner em latim, nome dado em referência ao orbitador de Marte Mariner 9 de 1971–72, que o descobriu) é um sistema que corre ao longo da superfície marciana a leste da região de Tharsis. Medindo mais de 3.000 km de extensão, 600 km de largura e até 8 km de profundidade,[1][2] o sistema de cânions Valles Marineris é o maior cânion conhecido, superando todos os cânions na Terra, com a exceção do profundo vale submarino que perfaz os 16,000 km de extensão da Dorsal meso-atlântica.
Valles Marineris se situa no equador do planeta, a leste do planalto de Tharsis, e se estende por quase um quarto da circunferência do planeta. O sistema Valles Marineris se inicia a oeste em Noctis Labyrinthus; procedendo a leste se encontram os chasmata de Tithonium e Ius, e então os chasmata de Melas e Ophir, e logo após Coprates Chasma, e então os chasmata de Ganges, Capri e Eos; até que finalmente desemboca numa região de canais de escoamento contendo terreno caótico que termina na bacia de Chryse Planitia. A maior parte dos pesquisadores concorda que Valles Marineris é uma grande "rachadura" tectônica na crosta marciana que se formou quando a crosta se elevou a oeste na região de Tharsis, tendo sido subsequentemente alargado por forças eólicas erosivas. Porém, próximo aos flancos orientais da falha parece haver alguns canais que podem ter sido formados por água ou dióxido de carbono.
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