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Pandemia de COVID-19 |
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As Variantes do SARS-CoV-2 são um conjunto de versões diferentes do agente infeccioso SARS-CoV-2 do grupo taxonômico do Coronavírus.[1]
Conforme o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, não há um conceito consolidado na comunidade científica para definir ou distinguir "variante", "cepa" e "linhagem", sendo usados indistintamente também no contexto da pandemia de COVID-19.[2]
Conforme o Instituto Butantan, do Brasil, a mutação predominante no mundo em abril de 2021 se chamava D614G.[3] Essa mutação é comum às linhagens B.1.1.28 e B.1.1.33.[3] Da primeira linhagem se originaram as variantes P.1 e P.2 (com detecção inicial associada à transmissão comunitária no Brasil), enquanto que a variante N.9 tem origem na segunda linhagem mencionada.[3] Há ainda as linhagens B.1.1.7, B.1.351 e B.1.318 associadas a detecções iniciais da transmissão comunitária no Reino Unido, na África do Sul e Suíça respectivamente.[3]
Devido à capacidade transmissão alta e adoecimento severo, B.1.1.7, B.1.351 e P.1 foram classificadas internacionalmente como variantes de preocupação, enquanto B.1.427 e B.1.429 (ambas com detecção inicial associada à transmissão comunitária nos Estados Unidos) eram variantes de interesse em meados de abril de 2021.[4][5]
Para ser considerada importante para estudo, a variante deve ter alguma mudança que a deixe mais agressiva ou mais infecciosa, ou em um terceiro caso mais raro, resistente as vacinas.[6] As variantes ocorrem devido às grandes taxas de reprodução assexuada do vírus, que possibilita que o material genético sofra mutações, seguindo os mecanismos evolutivos conhecidos.[7][8][4]
De modo a organizar e subsidiar a nomeação, estudo e disseminação de informações sobre as variantes do SARS-CoV-2, a Organização Mundial da Saúde (OMC) organizou uma tabela de linhagens conforme interesse e preocupação[9], incluindo os nomes em letras gregas, a fim, também, de não estigmatizar o local onde algumas variantes foram identificadas.[1]