República Bolivariana da Venezuela | |
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República Bolivariana de Venezuela | |
Lema: Federación y Dios ("Deus e Federação") | |
Hino: Gloria al bravo pueblo ("Glória ao bravo povo") | |
Localização da Venezuela em verde escuro; área reivindicada pelos venezuelanos no território da Guiana em verde claro.
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Capital e maior cidade |
Caracas |
Língua oficial | Espanhol |
Gentílico | venezuelano(a) |
Governo | República federal presidencialista sob uma ditadura autoritária[nota 1] |
• Presidente | Nicolás Maduro (em disputa) |
• Vice-presidente | Delcy Rodríguez |
• Presidente da Assembleia Nacional | Luis Parra |
Independência da Espanha | |
• Iniciada | 19 de abril de 1810 |
• Declarada | 5 de julho de 1811 |
• Reconhecida | 30 de março de 1845 |
Área | |
• Total | 916 445 km² (33.º) |
• Água (%) | 0,3 |
Fronteira | Brasil a sul, Colômbia a oeste, Guiana a leste. |
População | |
• Estimativa para 2018 | 28 067 000[14] hab. (45.º) |
• Densidade | 33,74 hab./km² |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2021 |
• Total | US$ 142,416 bilhões*[15] |
• Per capita | US$ 5 163[15] |
PIB (nominal) | Estimativa de 2021 |
• Total | US$ 44,893 bilhões*[15] |
• Per capita | US$ 1 627[15] |
IDH (2021) | 0,691 (120.º) – médio[16] |
Gini (2013) | 44,8[17] |
Moeda | Bolívar soberano[a][18] (VEF) |
Fuso horário | (UTC−4[19]) |
Cód. Internet | .ve |
Cód. telef. | +58 |
Website governamental | www.gobiernoenlinea.ve |
Venezuela (pronúncia espanhola: [be.neˈswe.la]), oficialmente República Bolivariana da Venezuela (em castelhano: República Bolivariana de Venezuela), é um país da América localizado na parte norte da América do Sul, constituído por uma parte continental e inúmeras pequenas ilhas no Mar do Caribe, cuja capital e maior aglomeração urbana é a cidade de Caracas. Possui uma área de 916 445 km², sendo o 32.º maior país no mundo em território. Suas fronteiras são delimitadas a norte com o Mar do Caribe, a oeste com a Colômbia, ao sul com o Brasil e ao leste com a Guiana, com quem mantém disputas territoriais. Através das suas zonas marítimas, tem soberania sobre 71 295 km² de mar territorial, 22 224 km² na zona contígua, 471 507 km² do Mar do Caribe e o Oceano Atlântico sob o conceito de zona econômica exclusiva, e 99 889 km² de plataforma continental. Esta área marinha faz fronteira com treze estados soberanos, sendo Trinidad e Tobago, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia e Barbados alguns deles. Sua população é estimada em 28 067 000 habitantes[14] e a capital nacional é Caracas.
O país é amplamente conhecido por suas vastas reservas de petróleo, pela diversidade ambiental do seu território e por seus diversos recursos naturais. É considerado um país megadiverso,[20] com uma fauna diversificada e uma grande variedade de habitats protegidos. O território venezuelano foi colonizado pelo Império Espanhol em 1522, apesar da resistência dos povos nativos. Em 1811, tornou-se uma das primeiras colônias hispano-americana a declarar a independência, mas que apenas foi consolidada em 1830, quando a Venezuela deixou de ser um departamento da Grã-Colômbia. Durante o século XIX, o país sofreu com instabilidade política e autocracia, dominado por caudilhos regionais até meados do século XX. Desde 1958, houve uma série de governos democráticos.
No entanto, crises econômicas nos anos 1980 e 1990 levaram a grandes crises políticas e agitação social generalizada, como os tumultos mortais do Caracazo em 1989, duas tentativas de golpe em 1992 e o impeachment de um presidente por acusações de desvio de fundos públicos em 1993. O colapso da confiança nos partidos existentes culminou na eleição presidencial de 1998, o catalisador da Revolução Bolivariana, que começou com uma Assembleia Constituinte de 1999, quando uma nova Constituição da Venezuela foi imposta. Nos primeiros anos do regime, as políticas populistas de bem-estar social do governo foram reforçadas pelo aumento dos preços do petróleo,[21] da despesa social[22] e pela redução da desigualdade econômica e da pobreza. No entanto, os níveis de pobreza voltaram a aumentar rapidamente na década de 2010[23][24] e as eleições presidenciais de 2013 foram amplamente contestadas, o que levou a protestos generalizados e desencadeou outra crise nacional que continua até hoje.[25] Desde então, a Venezuela sofreu um colapso democrático, transformando-se num Estado autoritário,[1] com posições baixas em classificações internacionais de liberdade de imprensa, liberdades civis e corrupção.[26]
Apesar de ter as maiores reservas de petróleo conhecidas do mundo, os excessos e as políticas deficientes do governo em exercício levaram ao colapso de toda a economia nacional.[27][28] O país luta contra uma hiperinflação recorde,[29][30] escassez de bens básicos,[31] desemprego,[32] pobreza,[33] doenças, elevada mortalidade infantil, subnutrição, problemas ambientais, criminalidade grave e corrupção. Estes fatores precipitaram a crise dos refugiados venezuelanos, quando cerca de 8 milhões de pessoas fugiram do país.[34][35] Em 2017, a Venezuela deu calote no pagamento da dívida.[36][37] A crise contribuiu para uma rápida deterioração da situação dos direitos humanos no país. As eleições presidenciais de 2024 não foram reconhecidas pelo Carter Center e pela Organização dos Estados Americanos devido à falta de transparência sobre os resultados e foram contestadas pela oposição, levando a protestos em todo o país.[38]
The reforms paved the way for Maduro to establish a dictatorship years after Chávez's death.
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This ruling is the end of Maduro administration's façade of democracy.
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