Verruga genital

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Verrugas genitais
Verruga genital
Caso grave de verrugas genitais em redor do ânus de uma mulher
Sinónimos Verruga venérea, verruga anal, verruga ano-genital, condiloma acuminado,[1] crista de galo (coloq.), figueira (coloq.), cavalo de crista[2]
Especialidade Infectologia
Sintomas Lesão na pele, geralmente rosa, que se projecta para o exterior[3]
Início habitual 1-8 meses após exposição[4]
Causas VPH tipos 6 e 11[5]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas, confirmado por biópsia[5]
Condições semelhantes Molusco contagioso, pólipo fibroepitelial, condiloma plano, carcinoma espinocelular[3]
Prevenção Vacina contra o VPH, preservativo[4][6]
Tratamento Medicação, crioterapia, cirurgia[5]
Medicação Podofilina, imiquimod, ácido tricloroacético[5]
Frequência ~1% (EUA)[4]
Classificação e recursos externos
CID-10 A63.0
CID-9 078.11
CID-11 641342831
DiseasesDB 29120
MedlinePlus 000886
eMedicine derm/454 med/1037
MeSH D003218
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Verrugas genitais são uma infeção sexualmente transmissível causada por alguns tipos de vírus do papiloma humano (VPH).[6] São geralmente de cor rosada e projectam-se para o exterior da superfície da pele.[3] Geralmente causam poucos sintomas, embora em alguns casos possam ser dolorosas.[5] Na maior parte dos casos aparecem de um a oito meses após exposição ao vírus.[4] As verrugas são o sintoma mais evidente de infeção genital por VPH.[4]

A causa de verrugas genitais é geralmente a infeção pelos tipos 6 e 11 do VPH.[5] O vírus é transmitido por contacto directo da pele, geralmente durante um ato sexual genital, oral ou anal com um parceiro infetado.[4] O diagnóstico baseia-se geralmente nos sintomas e pode ser confirmado por biópsia.[5] Os tipos de VPH que causam verrugas não são os mesmos que causam cancro.[7]

A utilização de preservativo e algumas vacinas contra o VPH podem prevenir as verrugas genitais.[4][6] As opções de tratamento incluem pomadas à base de podofilina, imiquimod ou ácido tricloroacético.[5] Em alguns casos pode ser recomendada a crioterapia ou cirurgia.[5] Após o início do tratamento, as verrugas genitais geralmente desaparecem no prazo de seis meses.[4] Sem tratamento, cerca de um terço dos casos resolve-se de forma espontânea.[4]

Cerca de 1% da população dos Estados Unidos apresenta verrugas genitais.[4] No entanto, muitas pessoas encontram-se infetadas sem manifestar sintomas.[4] Sem vacinação, praticamente todas as pessoas sexualmente ativas contraem algum tipo de VPH em dado momento da vida.[7][8] A doença é conhecida desde pelo menos a época de Hipócrates em 300 a.C.[9]

  1. «Condilomas ou Verrugas nos genitais». HPV. 25 de fevereiro de 2021. Consultado em 10 de março de 2023 
  2. Alves, BIREME / OPAS / OMS-Márcio. «Condiloma acuminado (HPV) | Biblioteca Virtual em Saúde MS». Consultado em 10 de março de 2023 
  3. a b c Ferri, Fred F. (2017). Ferri's Clinical Advisor 2018 E-Book: 5 Books in 1 (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 1376. ISBN 9780323529570 
  4. a b c d e f g h i j k Juckett, G; Hartman-Adams, H (15 de novembro de 2010). «Human papillomavirus: clinical manifestations and prevention.». American Family Physician. 82 (10): 1209–13. PMID 21121531 
  5. a b c d e f g h i «CDC - Genital Warts - 2010 STD Treatment Guidelines». www.cdc.gov (em inglês). 28 de janeiro de 2011. Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  6. a b c «Genital warts». NHS. 21 de agosto de 2017. Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  7. a b US National Cancer Institute. «HPV and Cancer». Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  8. US Centers for Disease Control. «Genital HPV Infection - Fact Sheet». Consultado em 16 de novembro de 2017 
  9. Syrjänen, Kari J.; Syrjänen, Stina M. (2000). Papillomavirus infections in human pathology. Chichester [u.a.]: Wiley. p. 1. ISBN 9780471971689 

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