Vertigo | |
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No Brasil | Um Corpo que Cai |
Em Portugal | A Mulher que Viveu Duas Vezes |
Estados Unidos 1958 • cor • 128 min | |
Género | suspense romance drama mistério filme noir |
Direção | Alfred Hitchcock |
Produção | Alfred Hitchcock |
Roteiro | Alec Coppel Samuel A. Taylor |
Baseado em | D'entre les morts de Pierre Boileau e Thomas Narcejac |
Elenco | James Stewart Kim Novak Barbara Bel Geddes |
Música | Bernard Herrmann |
Cinematografia | Robert Burks |
Diretor de fotografia | Robert Burks |
Direção de arte | Herny Bumstead Hal Pereira |
Figurino | Edith Head |
Edição | George Tomasini |
Companhia(s) produtora(s) | Alfred J. Hitchcock Productions |
Distribuição | Paramount Pictures (1958-1983) Universal Pictures (1983-presente) |
Lançamento | 9 de maio de 1958 21 de julho de 1958[1] 13 de janeiro de 1959 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 2,5 milhões |
Receita | US$ 7,3 milhões[2] |
Vertigo (br: Um Corpo que Cai / pt: A Mulher que Viveu Duas Vezes) é um filme estadunidense de 1958, dos gêneros film noir e thriller psicológico, dirigido e produzido por Alfred Hitchcock. A história foi baseada no romance de 1954, D'entre les morts (Dentre os Mortos) por Boileau-Narcejac. O roteiro foi escrito por Alec Coppel e Samuel A. Taylor.
O filme estrela James Stewart como o ex-policial detetive John "Scottie" Ferguson. Scottie é forçado à aposentadoria precoce, depois que um incidente, durante seu expediente, o levou a desenvolver acrofobia (medo extremo de alturas) e vertigem (uma falsa sensação de movimento de rotação). Scottie é contratado por um conhecido, Gavin Elster, como investigador particular, para seguir a esposa de Gavin, Madeleine (Kim Novak), que vem se comportando de forma estranha.
O filme foi filmado em São Francisco, Califórnia, e nos estúdios da Paramount Studios, em Hollywood. Este foi o primeiro filme a utilizar o zoom Dolly, um efeito de câmera que distorce a perspectiva para criar desorientação, para mostrar a acrofobia de Scottie. Como resultado do seu uso no filme, o efeito é muitas vezes referido como "o efeito Vertigo".
Vertigo recebeu críticas mistas quando de sua estreia, mas atualmente é frequentemente citado como um clássico filme de Hitchcock, e uma das obras marcantes de sua carreira. Atraindo críticas acadêmicas significativas, ele substituiu Cidadão Kane (1941) como o melhor filme já feito, na pesquisa feita com críticos, do Instituto Britânico de Cinema, Sight & Sound, de 2012.[3] Em 1996, o filme passou por uma grande restauração para criar uma nova impressão de 70 milímetros e trilha sonora DTS. Ele tem aparecido repetidamente em pesquisas de melhores filmes, feitas pelo American Film Institute,[4] incluindo o ranking de 2007, como o nono melhor filme americano de todos os tempos.