Voltaire | |
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Nome completo | François-Marie Arouet |
Escola/Tradição | Iluminismo, Liberalismo |
Data de nascimento | 21 de novembro de 1694 |
Local | Paris, França |
Morte | 30 de maio de 1778 (83 anos) |
Local | Paris, França |
Religião | Deísmo |
Influenciados | John Locke, Malebranche, Estoicismo, Molière, Jean Racine, Isaac Newton |
Assinatura | ![]() |
François-Marie Arouet (francês: [fʁɑ̃swa maʁi aʁwɛ]; 21 de novembro de 1694 — 30 de maio de 1778) foi um escritor, historiador e filósofo iluminista francês. Conhecido por seu pseudônimo M. de Voltaire,[1][2][3][4][5] (francês: [vɔltɛːʁ]), ele era famoso por sua sagacidade e suas críticas ao cristianismo — especialmente à Igreja Católica Romana — e à escravidão. Voltaire era um defensor da liberdade de expressão, liberdade de religião e separação entre igreja e estado.
Voltaire foi um escritor versátil e prolífico, produzindo obras em quase todas as formas literárias, incluindo peças de teatro, poemas, romances, ensaios, histórias e exposições científicas. Ele escreveu mais de vinte mil cartas e dois mil livros e panfletos.[6] Voltaire foi um dos primeiros autores a se tornar conhecido e comercialmente bem-sucedido internacionalmente. Ele era um defensor declarado das liberdades civis e estava em constante risco com as rígidas leis de censura da monarquia católica francesa. Suas polêmicas satirizavam a intolerância, o dogma religioso e as instituições francesas de sua época. Sua obra mais conhecida e magnum opus, Cândido, ou O Otimismo, é uma novela que comenta, critica e ridiculariza muitos eventos, pensadores e filosofias de seu tempo.