Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2017) |
Willard Van Orman Quine | |
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![]() Willard Van Orman Quine
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Nascimento | 25 de junho de 1908 |
Morte | 25 de dezembro de 2000 (92 anos) |
Nacionalidade | estadunidense |
Prêmios | Tarski Lectures (1990), Prêmio Kyoto (1996) |
Magnum opus | Palavra e Objeto |
Escola/tradição | Filosofia analítica |
Principais interesses | Epistemologia, Lógica, Ontologia, Filosofia da Linguagem |
Ideias notáveis | indeterminação da tradução, holismo, naturalismo |
Willard Van Orman Quine (Akron, 25 de junho de 1908 — Boston, 25 de dezembro de 2000), usualmente citado como Quine, mas conhecido por seus amigos e familiares como Van, foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos norte-americanos do século XX, considerado o maior lógico e filósofo analítico da segunda metade desse século.
Quine pertenceu à tradição da filosofia analítica ao mesmo tempo que foi um dos principais proponentes da visão que a filosofia não é análise conceitual. Quine lecionou filosofia e matemática durante toda a vida na Universidade Harvard, onde foi titular da Cadeira de Filosofia Edgar Pierce de 1956 a 1978. Entre seus principais escritos encontra-se "Dois dogmas do empirismo", o qual ataca a distinção entre juízos analíticos e sintéticos e defende um holismo epistêmico, quiçá semântico, e Word and Object, o qual aprofundou tais posições e introduziu a famosa tese da indeterminação da tradução. Quine mostrou que a distinção entre juízos sintéticos e juízos analíticos não estava apoiada em nada firme, era um dogma que era aceito sem nenhuma justificação, apenas pela necessidade dos empiristas de isolar a convenção dos juízos testáveis. Sem este dogma, este princípio do atomismo na verificação também não se sustenta e portanto é aceito apenas como um outro artigo de fé, um segundo dogma. Quine então conclama os empiristas a se livrarem dos dois dogmas e, sem distinção entre juízos sintéticos e juízos analíticos e aderindo a um holismo quanto à verificação, a endossarem um empirismo sem dogmas.