William Whewell

William Whewell

Conhecido(a) por cunhar a palavra "cientista"
Nascimento 24 de maio de 1794
Lancaster, Lancashire, Inglaterra
Morte 6 de março de 1866 (71 anos)
Cambridge, Cambridgeshire, Inglaterra
Residência Inglaterra
Nacionalidade inglês
Alma mater Universidade de Cambridge
Prêmios Medalha Real (1837)
Orientador(es)(as) John Gough
Orientado(a)(s) Augustus De Morgan, Isaac Todhunter
Instituições Universidade de Cambridge
Campo(s) Ciência, filosofia, teologia

William Whewell (Lancaster, 24 de maio de 1794Cambridge, 6 de março de 1866)[1] foi um inglês polímata, cientista, padre anglicano, filósofo, teólogo e historiador da ciência. Ele foi mestre do Trinity College, Cambridge. Em seu tempo como estudante lá, ele alcançou distinção tanto em poesia quanto em matemática.

O que é mais frequentemente observado sobre Whewell é a amplitude de seus esforços. Em uma época de crescente especialização, Whewell parece um retrocesso a uma era anterior, quando os filósofos naturais se envolviam em um pouco de tudo. Ele publicou trabalhos nas disciplinas de mecânica, física, geologia, astronomia e economia, enquanto também encontrava tempo para compor poesia, escrever um Tratado de Bridgewater, traduzir as obras de Goethe e escrever sermões e tratados teológicos. Na matemática, Whewell introduziu o que agora é chamado de equação de Whewell, uma equação que define a forma de uma curva sem referência a um sistema de coordenadas escolhido arbitrariamente. Ele também organizou milhares de voluntários internacionalmente para estudar as marés oceânicas, no que hoje é considerado um dos primeiros projetos de ciência cidadã. Ele recebeu a Medalha Real por este trabalho em 1837.[2]

Um dos maiores dons de Whewell para a ciência foi a arte de escrever. Ele frequentemente se correspondia com muitos em seu campo e os ajudava a encontrar novos termos para suas descobertas. Whewell cunhou os termos cientista,[3] físico, linguística, consiliência, catastrofismo, uniformitarismo e astigmatismo[4] entre outros; Whewell sugeriu os termos eletrodo, íon, dielétrico, ânodo e cátodo para Michael Faraday.[5][6]

Whewell morreu em Cambridge em 1866 como resultado de uma queda de seu cavalo.

  1. Ana Simões. «O historiador das ciências». (4° Parágrafo) — Departamento de Física da FCUL. Consultado em 21 de Dezembro de 2007. Arquivado do original em 27 de dezembro de 2007 
  2. Cooper, Caren (20 de dezembro de 2016). Citizen Science: How Ordinary People are Changing the Face of Discovery. [S.l.: s.n.] pp. 3–8. ISBN 9781468314144 
  3. Lewis, Christopher (2007). «Chapter 5: Energy and Entropy: The Birth of Thermodynamics». Heat and Thermodynamics: A Historical Perspective. United States of America: Greenwood Press. 95 páginas. ISBN 978-0-313-33332-3 
  4. Leffler CT, Schwartz SG, Stackhouse R, Davenport B, Spetzler K (2013). «Evolution and impact of eye and vision terms in written English». JAMA Ophthalmology. 131 (12): 1625–31. PMID 24337558. doi:10.1001/jamaophthalmol.2013.917. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2014 
  5. Faraday, Michael (1834). «On Electrical Decomposition». Philosophical Transactions of the Royal Society. Consultado em 17 de janeiro de 2010. Cópia arquivada em 20 de julho de 2011  In this article Faraday coins the words electrode, anode, cathode, anion, cation, electrolyte, and electrolyze.
  6. Baigrie, Brian (2007). «Chapter 8: Forces and Fields». Electricity and Magnetism: A Historical Perspective. United States of America: Greenwood Press. 86 páginas. ISBN 978-0-313-33358-3 

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