Wilson Simonal

Wilson Simonal
Wilson Simonal
Wilson Simonal em 1964
Informações gerais
Nome completo Wilson Simonal de Castro
Também conhecido(a) como Simona, Rei da Pilantragem,[1] Rei do Swing[2]
Nascimento 23 de fevereiro de 1938[3]
Local de nascimento Rio de Janeiro, DF
Morte 25 de junho de 2000 (62 anos)
Local de morte São Paulo, SP[3]
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) Chá-chá-chá, calipso, rock, doo-wop, bossa nova, MPB, samba, soul, samba-rock, samba funk
Instrumento(s) Voz, pandeiro, piano, trompete
Período em atividade 1961–2000
Outras ocupações Compositor
Gravadora(s) EMI-Odeon, Philips, RCA, WM Produções (independente), Ovação Discos (independente de Portugal), Columbia (Venezuela), Movieplay (independente), Happy Sound (independente), WEA, BMG, PolyGram, Universal, EMI
Afiliação(ões) Carlos Imperial, Jorge Ben Jor, A Turma da Pilantragem, César Camargo Mariano, Elis Regina, Ronaldo Bôscoli, Sarah Vaughan, Wilson Simoninha, Max de Castro
Página oficial myspace.com/wilsonsimonal

Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938São Paulo, 25 de junho de 2000)[3] foi um cantor e compositor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi, Spotlight, e dois programas na TV Record, Show em Si... Monal e Vamos S'imbora, e a assinar o que foi considerado na época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa anglo-holandesa Shell.[3]

Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura de seu contador Raphael Viviani.[4] O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro,[3] sendo que, no curso deste processo, redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e a condição de pária da música popular brasileira.[3]

Seus principais sucessos são "Balanço Zona Sul", "Lobo Bobo", "Mamãe Passou Açúcar em Mim", "Nem Vem Que não Tem", "Tributo a Martin Luther King", "Sá Marina" (que chegou a ser regravada por Sérgio Mendes e Stevie Wonder, como "Pretty World"[3]), "País Tropical", de Jorge Ben, que seria seu maior êxito comercial, e "A Vida É Só pra Cantar". Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos, Wilson Simoninha e Max de Castro.

Em 2012, Wilson Simonal foi eleito o quarto melhor cantor brasileiro de todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil.[5]

  1. «Tributo ao rei da pilantragem». Terra. IstoÉ. 2009. Consultado em 3 de abril de 2022. Cópia arquivada em 3 de abril de 2022 
  2. «DVD O Baile do Simonal fecha ano de homenagens ao rei do swing». Virgula. 30 de novembro de 2009. Consultado em 3 de abril de 2022. Arquivado do original em 14 de abril de 2017 
  3. a b c d e f g Alexandre, Ricardo (2009). Nem vem que não tem: A vida e o veneno de Wilson Simonal 1ª ed. São Paulo: Globo Livros. ISBN 978-85-250-4728-1 
  4. Preto, Marcus (23 de outubro de 2009). «Biografia leva leitor à inocência de Wilson Simonal». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de abril de 2022. Cópia arquivada em 3 de abril de 2022. (pede subscrição (ajuda)) 
  5. de Castro, Max. «As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira». Rolling Stone Brasil. Consultado em 3 de abril de 2022. Arquivado do original em 9 de setembro de 2013 

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