Produção | Microsoft | ||||||
Linguagem | C++, C, C♯ | ||||||
Modelo | Código Fechado | ||||||
Lançamento | |||||||
Versão estável | Windows Phone 8.1 update 1 14 de outubro de 2013 | ||||||
Versão em teste | Windows 10 12 de fevereiro de 2015 | ||||||
Método de atualização | Via OTA Zune (Windows Phone 7) | ||||||
Núcleo | Windows NT Versão 8.10 | ||||||
Interface | Metro UI | ||||||
Licença | Proprietário (Microsoft EULA) | ||||||
Página oficial | Página do Windows Phone. | ||||||
Estado de desenvolvimento | |||||||
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Descontinuado | |||||||
Cronologia | |||||||
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O Windows Phone foi uma família de sistema operacional móvel para smartphones, desenvolvida/lançada pela empresa estadunidense Microsoft de 2010 à 2014,[1][2][3] para concorrer com os sistemas Android e iOS,[1] sucessor do Windows Mobile com o foco no mercado consumidor, em vez do mercado empresarial.[4] O Windows Phone apresentava uma interface de usuário derivado da Metro UI.
Foi lançado pela primeira vez em 21 de outubro de 2010 na Europa, Austrália e Singapura e em 8 de novembro na América do Norte com o nome Windows Phone 7.[5] O Windows Phone 8 foi lançado em 2012, substituindo o núcleo baseado no Windows CE do Windows Phone 7 pelo núcleo Windows NT usado pelas versões de PC do Windows. Devido a essas alterações, o SO era incompatível com todos os dispositivos Windows Phone 7 existentes, entretanto ainda suportava os aplicativos originalmente desenvolvidos para o Windows Phone 7. Em 2014, a Microsoft lançou a atualização do Windows Phone 8.1, que introduziu o assistente virtual Cortana e o suporte à plataforma Windows Runtime para criação aplicativos universais entre PCs com Windows e Windows Phone.[6]
Em 2015, a Microsoft lançou o Windows 10 Mobile, que promoveu uma maior integração e unificação com o PC, incluindo a capacidade de conectar dispositivos a uma tela externa ou estação de acoplamento para exibir uma interface semelhante ao PC. A Microsoft deixou a marca Windows Phone neste momento para se concentrar na família Windows 10, que também era uma continuação da linha Windows Phone do ponto de vista técnico, e as atualizações foram distribuídas para dispositivos Windows Phone 8.1 selecionados.
Os investimentos da Microsoft na plataforma foram realizados com uma grande parceria com a Nokia (os smartphones da série Lumia, incluindo o Lumia 520 especificamente, representava a maioria dos dispositivos com Windows Phone vendidos até 2013)[7] e a eventual aquisição pela Microsoft da divisão de dispositivos móveis da empresa por pouco mais de US$7 bilhões (o CEO da Nokia, Stephen Elop, se juntou à Microsoft para liderar sua divisão móvel interna da empresa). Entretanto, o duopólio de celulares Android e iPhone permaneceram como plataformas dominantes para os smartphones, e o interesse pelo Windows Phone pelos desenvolvedores de aplicativos começou a diminuir em poucos meses.[8] A Microsoft demitiu a equipe da Microsoft Mobile em 2016, após um prejuízo de US$ 7,6 bilhões referentes ao hardware da Nokia adquiridos, a participação de mercado diminuiu para 1% naquele ano.[9] A Microsoft começou a então priorizar o desenvolvimento de software e integrações com o Android e iOS e descontinuou o desenvolvimento do Windows 10 Mobile em 2017.[10]