Wolfsschanze (em português: Toca do Lobo) foi o nome em código de um dos maiores quartéis-generais (Q.G.) de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.[1]
O complexo encontrava-se perto de Rastenburg (atual Kętrzyn), à época Prússia Oriental e hoje, território da Polônia. Foi construído no ano de 1941 para a ofensiva alemã sobre a Rússia (Operação Barbarossa). Possuía cerca de 80 edifícios camuflados, dos quais 50 eram búnquers, estava rodeado de campos minados e arames farpados e era escondido dentro de um bosque fechado. Tinha a sua própria central elétrica e recebia mantimentos de uma base aérea próxima. Foi abandonado pelos nazistas três anos mais tarde, mais precisamente em novembro de 1944, quando o Exército Vermelho avançava junto à fronteira da Prússia.
Na Toca do Lobo foi executado o frustrado atentado de 20 de julho de 1944, planejado principalmente por Claus von Stauffenberg, que foi imediatamente executado, junto com outros envolvidos e seus familiares próximos. Este foi um dos vários atentados dos grupos da resistência alemã para matar o Führer.
Perante a proximidade das tropas russas, Hitler abandonou o local a 20 de novembro de 1944, e a 4 de dezembro foi emitida a ordem secreta de destruir todo o complexo, a qual seria posta em prática apenas no dia 24 de janeiro de 1945. Na sua destruição foram utilizados entre 8 a 10 toneladas de explosivos por cada fortificação, mas essa quantidade não foi suficiente para o destruir completamente.
Hoje, o lugar é uma atração turística popular e lá pode ser encontrado um monumento aos conspiradores de 20 de julho de 1944.