Yes | |
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Yes em concerto | |
Informações gerais | |
Origem | Londres, Inglaterra[1] |
País | Reino Unido |
Gênero(s) | |
Período em atividade | 1968–1981 1983–2004 2008–presente |
Gravadora(s) | Atlantic Records |
Integrantes | Jon Davison Steve Howe Geoff Downes Alan White Billy Sherwood |
Ex-integrantes | Chris Squire Jon Anderson Rick Wakeman Bill Bruford Tony Kaye Trevor Rabin Peter Banks Patrick Moraz Trevor Horn Igor Khoroshev Benoît David Oliver Wakeman |
Página oficial | www.yesworld.com |
Yes é uma banda britânica de rock progressivo formada originalmente por Jon Anderson (vocal), Chris Squire (baixo), Tony Kaye (teclado), Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford (bateria) em 1968. Apesar das muitas mudanças na formação, separações ocasionais e as diversas mudanças na música popular, o grupo está ativo há 50 anos e ainda detém grande prestígio internacional.
A popularidade significativa da banda teve início principalmente após o lançamento do disco The Yes Album, onde o Yes começou a explorar os novos horizontes do rock progressivo (gênero este que estava surgindo na cena britânica), com músicas mais longas e complexas. Nos discos Fragile e Close to the Edge, e a estreia de Rick Wakeman nos teclados em Fragile, a banda cimenta sua fama ao redor do mundo e o ápice de sua carreira; o subsequente Close to the Edge é considerado por musicólogos e críticos como a essência do rock progressivo e o melhor álbum do gênero.[2]
Tales From Topographic Oceans, um álbum conceitual[3][4] lançado em 1973, contém apenas 4 grandes suítes, e que embora fora bem sucedido comercialmente, foi criticado por levar a música a patamares bem exagerados. Lançado em 1974, Relayer foi um álbum bem mais aceito pela crítica e pelos fãs, gerando a energética suíte 'The Gates of Delirium' e o single subsequente, 'Soon'. Nessa época, Wakeman abandonou a banda e foi substituído por Patrick Moraz, que constribuiu somente neste álbum. Wakeman retorna em Going for the One, que foi um inesperado sucesso da banda, já que todo o rock progressivo passava por dificuldades por conta do advento do punk rock que criticava o rock progressivo por seus excessos e trazia a simplicidade do rock n' roll,[5][6] e gêneros como o new wave e synthpop. A suíte 'Awaken' é considerada por Jon Anderson como uma obra-prima. O álbum gerou o single 'Wonderous Stories', e consistiu no primeiro entre uma série de lançamentos da banda em que se abandonava os excessos musicais e suítes longas para algo mais atraente a um público maior, ao incorporar elementos da música pop,[7] atingindo seu ápice com o bem-sucedido 90125 e Big Generator.
Suas canções continham melodias e letras místicas, suítes longas com referências eruditas, trabalhos de harmonias vocais abstratas entre Jon Anderson e Chris Squire e alguns de seus álbuns focados em formato de álbuns conceituais, com canções unificadas que contavam histórias surreais e traziam um tema em comum. As capas emblemáticas de seus discos eram elaboradas pelo ilustrador Roger Dean.[8][9] Na história do rock n' roll, raramente um instrumento como o teclado fora colocado em um patamar de importância tão relevante quanto à guitarra (da mesma forma como o Jethro Tull ficou conhecido por incorporar sons de flautas em suas músicas). Em 2016 o Yes foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame. O Yes é uma das bandas mais antigas ainda em atividade, comemorando em 2018, 50 anos de carreira com a estreia de uma nova turnê. É também uma das bandas de rock progressivo mais bem sucedidas, influentes e mais duradouras. Eles venderam 13,5 milhões de álbuns certificados pela RIAA nos EUA.[10]