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Cabala |
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O Zohar (זֹהַר, "esplendor" ou "radiante") é o trabalho fundamental da literatura cabalista e do misticismo judaico.[Notas 1] No meio acadêmico, é tratado como um pseudepigráfico[1], que passa por uma revelação de Deus, que teria sido dada ao rabbi Shimeon Bar Yohai e aos seus discípulos escolhidos. Embora a Cabala ainda o considere um documento antigo escrito por Rashbi[2][3], os estudiosos modernos estão convencidos de que a maior parte da obra é de autoria do escritor cabalista medieval Moisés de Leão[4][5][6][7]. Trata-se de uma coleção de comentários místicos sobre a Torá (os cinco livros de Moisés), escritos parcialmente em aramaico e hebraico medieval. O Zohar contém uma teosofia cabalista, que trata da natureza de Deus, da cosmogonia, da cosmologia, da alma, do pecado, da redenção, do bem e do mal, do "eu verdadeiro", da luz de Deus, e da relação entre a energia universal e o homem. A sua exegese escriturística é considerada uma forma esotérica de literatura rabínica, conhecida como Midrash, elaborada a partir da Torá. O Zohar é escrito principalmente no que hoje é descrito como sendo um estilo cripto, obscuro, de aramaico. O aramaico, a língua do dia-a-dia de Israel no período do Segundo Templo (539 AEC–70 EC), foi a língua original de grandes seções dos livros bíblicos de Daniel e de Esdras: é a principal língua do Talmude.[Notas 2]
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correspondente
É digno de nota que a primeira fase de intensa atividade cabalística é limitada por duas composições consideradas por acadêmicos como pseudepigráficas, Sefer Bahir em uma extremidade do espectro e Sefer ha-Zohar na outra extremidade